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Alemanha entregará 12 canhões autopropulsados ​​PzH-2000 adicionais à Ucrânia

Alemanha entregará 12 canhões autopropulsados ​​PzH-2000 adicionais à Ucrânia

O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse na base de Ramstein que a Alemanha pretende transferir 12 sistemas de artilharia autopropulsada PzH-2000 adicionais para a Ucrânia em 2024-2025.

Aqui está o que sabemos

“Poderemos continuar nosso apoio até 2026”, disse o ministro.

Segundo ele, seis sistemas de artilharia autopropulsados ​​devem ser entregues aos militares ucranianos neste ano, e os seis restantes – no ano que vem. O valor total do acordo é de € 150 milhões.

PzH-2000

Anteriormente, a Alemanha anunciou que forneceria 18 sistemas de artilharia autopropulsada PzH-2000, que serão entregues à Ucrânia em 2026-2027. O novo pacote de ajuda eleva o número total de sistemas de defesa aérea planejados para 30. Até agora, a Ucrânia já recebeu 14 desses sistemas de artilharia autopropulsada da Alemanha e da Holanda.

Flashback

O PzH 2000 é um moderno sistema de artilharia autopropulsada alemã de 155 mm desenvolvido pela Krauss-Maffei Wegmann e Rheinmetall. Foi adotado pela Bundeswehr em 1998. A principal característica deste sistema é sua alta taxa de tiro – até 10 tiros por minuto – e um alcance de até 40 km com projéteis convencionais e mais de 60 km com granadas propelidas por foguete. O canhão autopropulsado tem um cockpit blindado, sistema de carregamento automático e modernos sistemas de controle de tiro. O PzH 2000 é usado pelos exércitos da Alemanha, Holanda, Itália e outros países.

Fonte: Tagesschau

A entrega dos 12 sistemas adicionais de PzH-2000 à Ucrânia marca um passo significativo no apoio militar europeu ao país, especialmente em um contexto onde a capacidade de resposta da Ucrânia às ameaças permanece uma prioridade. O compromisso da Alemanha em fornecer estes sistemas, além do já programado anteriormente, reflete uma estratégia mais ampla de colaboração e assistência entre os aliados, particularmente em tempos de conflito.

Além da artilharia, a Alemanha também tem incentivado outros países europeus a intensificarem o seu apoio militar à Ucrânia. Na cimeira de Ramstein, que reúne aliados da NATO e países parceiros, a troca de informações e a coordenação dos esforços de ajuda tornou-se uma prática comum. Cada vez mais, os governos focam na necessidade de usar sistemas avançados que garantam uma eficácia maior no terreno.

O sistema PzH-2000 é notável não apenas pela sua capacidade de disparo rápido, mas também pela sua mobilidade. Isto permite que as forças armadas ucranianas realizem operações mais flexíveis e adaptem-se rapidamente às mudanças no campo de batalha. A introdução contínua desses sistemas pode surtir efeitos significativos na capacidade defensiva da Ucrânia, especialmente em áreas onde as forças russas têm concentrado o seu esforço operacional.

Por outro lado, o financiamento e a logística caracterizam-se como desafios recorrentes no fornecimento de armamento. O investimento de € 150 milhões para os novos sistemas sublinha não apenas a disposição da Alemanha para apoiar a Ucrânia, mas também o esforço necessário para manter um fluxo constante de recursos para a manutenção e operação desses sistemas sofisticados ao longo do tempo.

Recentemente, tem havido uma crescente pressão sobre os aliados ocidentais para que providenciem apoio militar mais robusto à Ucrânia, uma vez que a situação no terreno continua a evoluir. O aumento no número de sistemas de artilharia entregues pode ser visto como uma resposta a estas solicitações, evidenciando a importância da artilharia moderna em combate moderno, onde a precisão e a capacidade de atingir alvos distantes são cruciais.

O PzH-2000, além de ser uma peça central na artilharia moderna, também é indicativo das alianças que estão a se formar em torno do apoio à Ucrânia. A cooperação entre a Alemanha e a Holanda, a par de outros membros da NATO, demonstra uma consciência tácita de que a segurança coletiva é um esforço conjunto que requer comunicação eficaz e uma abordagem unificada.

A longo prazo, a continuação deste tipo de apoio pode influenciar não apenas a situação da guerra na Ucrânia, mas também a dinâmica geopolítica na região como um todo. Isto levanta questões sobre as capacidades de defesa europeias e as estratégias futuras para enfrentar ameaças em um ambiente de segurança em constante mudança.