O portal analítico militar Global Firepower apresentou seu ranking anual dos exércitos mais fortes do mundo.
Aqui está o que sabemos
Para determinar a classificação, os especialistas levam em consideração 60 parâmetros, incluindo o número de mão de obra e potencial de reserva, produção de equipamentos, presença da frota e armas nucleares, motivação do pessoal, financiamento do exército e até mesmo condições climáticas e a presença de certos minerais.
Como era de se esperar, os Estados Unidos têm o exército mais forte, seguidos pelo estado terrorista da Rússia, China, Índia e Coreia do Sul, completando os cinco primeiros.
As forças armadas da Ucrânia em 2024 estão em quarto lugar entre os países europeus, mas na lista geral o país ficou em 18º, enquanto no ano passado ficou em 15º.
Logo atrás do exército ucraniano estão as forças armadas da Bundeswehr e da Espanha
O exército da Polônia está em 21º lugar, o da França em 11º, o da Coreia do Norte em 36º e o da Dinamarca em 48º.
O último na classificação (145) foi o Exército do Butão.
Fonte: Poder de fogo global
O ranking do Global Firepower é frequentemente utilizado como um indicador do poder militar global, não apenas pela lista em si, mas também pela metodologia rigorosa que emprega. A inclusão de múltiplos fatores, como a economia do país e a logística militar, proporciona uma visão abrangente da capacidade defensiva de cada nação. Este ano, a queda da Ucrânia na classificação é emblemática do impacto prolongado do conflito atual e das consequentes consequências nas suas capacidades militares.
A presença de diferentes países na lista reflete não apenas a força bruta dos exércitos, mas também a eficácia dos seus sistemas de defesa e a capacidade de se adaptarem às novas tecnologias e táticas de combate. Por exemplo, a alocação de fundos para modernização de armamentos e o investimento em pesquisa e desenvolvimento são cruciais para manter a competitividade militar em um mundo em constante mudança.
Outro aspecto interessante do ranking para 2024 é a posição da União Europeia como um todo. Embora países como a Alemanha e a França ocupem posições significativas, a colaboração militar na região continua a ser um tópico debatido. A eficácia da NATO, em particular, é frequentemente vista à luz da necessidade de um esforço coletivo para garantir a segurança no continente europeu.
No caso da Polónia, por exemplo, a crescente tensão na região tem levado a um aumento significativo nos orçamentos de defesa e aquisições militares nos últimos anos, resultando numa posição de destaque no ranking. Esta tendência pode ser observada em outros países da região que também se sentem ameaçados pelas dinâmicas geopolíticas em mudança.
O foco do ranking nos minerais estratégicos e nas condições climáticas destaca a interconexão entre fatores geográficos e militares. A disponibilidade de recursos naturais, como lítio e terras raras, pode influenciar a capacidade de um país em produzir e manter tecnologia militar avançada. Da mesma forma, os aspectos climáticos podem afetar as operações militares, desde a mobilidade até a eficácia das missões em ambientes adversos.
Além disso, a motivação do pessoal militar tem um impacto significativo na eficácia geral de um exército. A moral das tropas, a qualidade do treinamento e o suporte logístico são fatores que podem mudar o curso de um conflito. A comparação das forças armadas de diferentes países também traz à tona a importância do recrutamento e da retenção de pessoal qualificado, um desafio que muitos países enfrentam atualmente.