Virou moda na DC criar projetos sobre vilões. Já vimos Esquadrão Suicida, Coringa de Todd Phillips, que lançará uma sequência em outubro, e a série Penguin com Colin Farrell estreada no universo Batman de Matt Reeves. E agora, o estúdio provavelmente está trabalhando em outro projeto semelhante.
Aqui está o que sabemos
Fontes disseram ao The Hollywood Reporter que a DC Studios, liderada por James Gunn e Peter Safrano, está trabalhando em um filme sobre Bane e Deathstroke. Vimos o primeiro em filmes em 2012, no último filme do Cavaleiro das Trevas, de Christopher Nolan, e Deathstroke apareceu em Batman, de Ben Affleck.
O roteirista é Matthew Orton, que já escreveu o roteiro do próximo filme do Capitão América (Admirável Mundo Novo). Mas o projeto ainda não tem diretor.
No entanto, não se sabe se o filme será ambientado no universo geral da DC ou em Elseworlds, onde existem o Batman e o Phoenix Joker de Pattinson.
Fonte: Repórter de Hollywood
Além disso, a escolha de Bane e Deathstroke como protagonistas indica uma aposta em vilões que têm complexidade e um passado profundo nas histórias em quadrinhos. Bane, por exemplo, é conhecido por ser o único a ter conseguido quebrar a coluna de Batman, o que lhe confere um lugar destacado na mitologia do herói. Deathstroke, por sua vez, é um mercenário altamente treinado com habilidades sobre-humanas e um antagonista de longa data do Batman e da Liga da Justiça. A sua inclusão pode abrir caminho para diversas narrativas que exploram suas motivações e as suas relações com outros personagens do universo DC.
A recente popularidade dos filmes centrados em vilões pode ter impulsionado a DC a seguir essa direção. Projetos como “Coringa” e “Esquadrão Suicida” mostraram que o público está receptivo a histórias que fogem do molde tradicional de herói contra vilão. Estas narrativas mais sombrias e complexas muitas vezes exploram temas como redenção, traumas pessoais e a fineza entre bem e mal, tornando-se histórias mais ricas e envolventes. Dessa forma, a DC pode estar a tentar capitalizar sobre esta tendência ao trazer Bane e Deathstroke à ribalta.
Outra questão importante é como esses personagens serão representados. As escolhas de casting e a forma como a narrativa irá abordar suas histórias podem impactar fortemente a recepção do filme. Com um roteiro nas mãos de Matthew Orton, é possível que haja uma entrega que procure aprofundar os contextos pessoais e os dilemas morais de ambos os vilões, algo que poderia ser bastante interessante para os fãs das graphic novels e da continuidade dos quadrinhos.
Uma outra consideração importante é o potencial cruzamento de universos. Se o filme for ambientado no “Elseworlds”, isso poderá permitir uma maior liberdade criativa, afastando-se das expectativas e conexões exigidas de um filme tradicional da DC. Esta abordagem poderia possibilitar uma narrativa mais solta e experimental, permitindo que os realizadores explorassem aspectos mais sombrios e psicológicos dos personagens.
Por fim, a reação do público e dos críticos à direção que a DC está a tomar será fundamental. A indústria cinematográfica atual é bastante sensível ao feedback dos fãs, e com o lançamento contínuo de novas adaptações e reinterpretações de clássicos, a capacidade da DC de satisfazer as expectativas dos seus espectadores pode ser posta à prova. O modo como Bane e Deathstroke serão desenvolvidos e integrados no universo DC poderá influenciar a trajetória futura da marca e dos seus projetos cinematográficos.