Notícias

Russos conseguiram destruir 80% da infraestrutura energética da Ucrânia com bombas guiadas

Zelenskyy: Russos conseguiram destruir 80% da infraestrutura energética da Ucrânia com bombas guiadas

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, disse que a Rússia conseguiu destruir 80% da infraestrutura energética da Ucrânia com bombas aéreas guiadas.

Aqui está o que sabemos

Recentemente, Zelensky deu uma entrevista à CNN, na qual explicou que a Ucrânia há muito tempo pede permissão para atacar aeronaves russas em bases militares com armas ocidentais.

“Eles não usaram apenas mísseis. Todo mês, 4.000 bombas guiadas são lançadas somente no leste do nosso território. Essas bombas e mísseis atingem a população civil, o setor de energia, escolas, universidades, toda a nossa infraestrutura de energia”, disse o presidente ucraniano.

Ele também disse que durante reuniões com líderes de outros países, “esperamos muito tempo” e a Rússia começou a retirar suas aeronaves de 100-150 km para uma distância de 300-500 km.

“Agora precisamos de mais licenças”, concluiu Zelenskyy.

O presidente também acrescentou que a Ucrânia ainda não recebeu permissão para atacar com armas de longo alcance em território russo.

Fonte: CNN

A destruição da infraestrutura energética da Ucrânia tem implicações profundas não apenas para a população ucraniana, mas também para a segurança energética da Europa como um todo. A infraestrutura foi alvo de ataques sistemáticos, colocando em risco a capacidade do país de manter serviços essenciais durante o inverno, além de afetar a estabilidade do fornecimento de energia na região.

Além das consequências imediatas para a vida dos cidadãos, a devastação das redes de eletricidade e aquecimento levanta preocupações sobre a recuperação pós-conflito. Experiências anteriores de reconstrução em países devastados por guerras revelam que a reabilitação da infraestrutura energética é um desafio monumental, exigindo investimentos significativos e tempo.

Zelenskyy também mencionou a importância das armas ocidentais, alegando que a capacidade de atingir alvos russos mais distantes poderia mudar o curso do conflito. A pressão sobre aliados ocidentais para fornecer armamentos avançados, como mísseis de longo alcance, aumentou, conforme a Ucrânia busca fortalecer as suas defesas e reverter a situação no campo de batalha.

A resistência russa, ao deslocar suas aeronaves para uma distância maior, indica uma adaptação tática à dinâmica atual do conflito. Entretanto, isso também sugere que a guerra pode se prolongar, com um impacto duradouro sobre a região e sobre as relações internacionais. Os líderes ocidentais enfrentam a difícil tarefa de equilibrar o apoio à Ucrânia com as repercussões que isso pode ter nas suas próprias economias e na segurança regional.

O povo ucraniano, por sua vez, continua a mostrar uma enorme resiliência, tendo que lidar com os desafios dos ataques aéreos regulares e a escassez de energia. A mobilização de recursos e a solidariedade entre os cidadãos têm sido notáveis, com iniciativas para ajudar aqueles que perderam tudo devido aos bombardeios.

Enquanto isso, os analistas políticos estão a monitorar de perto os desenvolvimentos, pois qualquer mudança na dinâmica do conflito pode ter repercussões significativas nas negociações políticas em andamento. A expectativa de um acordo de paz ainda parece distante, e o foco na ajuda militar continua a ser uma prioridade para os países ocidentais.

O desenrolar da situação na Ucrânia continua a chamar a atenção global, e as implicações do conflito vão além das fronteiras do país, afetando as políticas de defesa, as relações econômicas e as questões humanitárias na Europa e em todo o mundo.